POLICIAIS CIVIS DE SANTA CATARINA PARTICIPAM, DE TREINAMENTO NA S.W.A.T.

Para treinamento em procedimentos táticos em operações especiais da segurança pública em Santa Catarina, cinco agentes da Polícia Civil iniciaram hoje nos Estados Unidos, as aulas do curso S.W.A.T. Training  com as forças especiais americanas. São dois delegados e três agentes, integrantes das equipes da Diretoria Estadual de Investigações Criminais (DEIC) e da Coordenadoria de Recursos Especiais (CORE). Os treinamentos estão sendo ministrados pelo West Jordan Departamento de Polícia, em West Jordan, Utah, nos Estados Unidos.

O curso foi elaborado para fornecer uma visão abrangente sobre operações especiais, com as melhores práticas globais de armas e táticas especializadas. Um dos destaques do curso é o protocolo atualizado para resposta policial individual ao atirador ativo – com especial relevância para atuar em ambientes escolares. “Eles farão um curso extremamente intenso, qualificado e muito importante. Nesse curso, dois dias são referentes a situações de ataques em escolas”, disse o delegado-geral Ulisses Gabriel.

Ulisses lembra que quando o governador Jorginho Mello assumiu a condição de chefe do estado, ele pediu que a Polícia Civil intensificasse o combate ao crime e buscasse qualificar cada vez mais o atendimento ao cidadão catarinense. “Diante dessa perspectiva, nós delineamos um planejamento estratégico que teve por finalidade trazer as bases de sustentação para a Polícia Civil, para os próximos 12 anos”, destacou.

O planejamento estratégico levou em conta a situação de relação de governo, polícia e sociedade, governança corporativa, também questões orçamentárias, qualificação do efetivo e criação de protocolos ou processos dentro das unidades policiais da Polícia Civil de Santa Catarina para tornar a Polícia Civil cada vez mais eficiente.

AÇÕES ABRANGENTES

Sobre os protocolos de atendimentos que estão sendo construídos, um se refere à atuação de criminosos que praticam crimes de roubo com a tomada da cidade como aconteceu em Criciúma. “Nós pretendemos deixar um legado de resposta para a sociedade”.

Ulisses Gabriel ressaltou ainda que há protocolos para a prevenção e repressão de crimes em escolas. “Diante dessa circunstância nós fizemos estudos e identificamos alguns países que estão avançados nessa situação de prevenção e repressão de ataques em escolas. Fomos a Israel buscar novas tecnologias, conhecimentos em cyber segurança para enfrentarmos esse tipo de crime e também estamos buscando uma qualificação operacional com a ida de policiais civis para os Estados Unidos, mais precisamente”, disse.

O delegado-geral enfatizou ainda que o governador Jorginho quer deixar um legado para que não ocorram novos crimes, como o que aconteceu em Saudades. “Passados alguns anos, novamente tivemos outra situação, porque não foi deixado um legado. Então, a colocação de policiais em escolas, o investimento em cyber tecnologia e investigação cyber, prevendo esses fatos e a situação envolvendo uma prevenção adequada, farão com que Santa Catarina seja o estado mais avançado do país nessa área e também uma das referências no mundo. Esse é o nosso desejo, é o desejo do governador Jorginho e para isso nós estamos investindo cada vez mais na qualificação de pessoas e na criação de mecanismos de proteção do cidadão catarinense”, finalizou Ulisses.

A primeira parte do curso terá duração de seis dias, de segunda a sábado, sendo em período integral (24 horas). A segunda parte terá duração de cinco dias, com oito a 10 horas de atividades. As aulas serão encerradas no dia 1o. de setembro.

 

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