FORÇA TAREFA LOCALIZA DEPÓSITO DE SUCATA ADULTERANDO CABOS DE FIOS ROUBADOS EM PALHOÇA

Um depósito de sucata ou ferro velho foi flagrado por uma força tarefa da área de segurança da prefeitura de Palhoça, exatamente no momento em que era feita a adulteração de cabos de fios roubados da rede elétrica da cidade: vários homens queimavam as capas de proteção dos cabos para a retirada dos fios de cobre. O lugar encontrado pela força-tarefa, localizado no bairro de  Rio Grande, apresentava vestígios dessa prática. “Este é um dos maiores problemas que nós enfrentamos hoje, o furto de fios, e o objetivo dessas ações que nós fazemos periodicamente em depósitos de sucatas é justamente coibir a receptação e a revenda desses materiais roubados”, explica o secretário de Segurança Pública de Palhoça, Alexandre Silveira de Sousa.

Essa varredura e fiscalização, coordenada pela prefeitura de Palhoça, tem sido frequente  sobre  comércios e depósitos de sucata (desmonte de veículo, metal, papel, plástico, vidro, etc.) para identificar locais que armazenam e promovem, supostamente, a adulteração de fiação furtada.

Além do Rio Grande, também foram vistoriados estabelecimentos localizados nos bairros Barra do Aririú e Caminho Novo.

Na Barra do Aririú, seguindo informações levantadas pela Vigilância Ambiental, a força-tarefa localizou um imóvel que funciona como residência e também como depósito de materiais, onde os seis residentes vivem em condições insalubres, inclusive três menores, com idades de 16 anos, nove anos e cinco anos – por isso, o caso foi levado também ao conhecimento do Conselho Tutelar.

O proprietário foi notificado, seguindo as determinações do Código de Posturas Municipais, regulamentada por lei e orientado a retirar as sucatas e a limpar o local em um prazo de 48 horas, principalmente para cessar imediatamente a proliferação de animais que podem trazer riscos à saúde pública, como ratos e mosquitos, especialmente neste momento em que Palhoça e toda a região empreendem esforços para combater a dengue – lembrando que a doença é provocada pela picada de um mosquito, o Aedes aegypti.

E no Caminho Novo, a dona de um terreno que servia como depósito de sucatas também foi notificada – novamente em atenção ao Código de Posturas – e recebeu o mesmo prazo, de 48 horas, para realizar a retirada dos materiais e a limpeza do imóvel.

A ação contou com profissionais da Secretaria de Segurança Pública, da Guarda Municipal de Palhoça, da Vigilância Ambiental, da Vigilância Sanitária, da Fiscalização de Tributos da Prefeitura, da Fundação Cambirela do Meio Ambiente (FCam), além da Polícia Militar, da Polícia Civil e de representantes das empresas de telefonia que operam no município.

 

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