ALESC: DEPUTADOS DEBATEM DECRETO DO GOVERNO SOBRE USO DE MÁSCARAS NA ESCOLAS

Deputados Ricardo Alba, Maurício Eskudlark e Kennedy Nunes.

O decreto do governo do Estado liberando o uso de máscaras para crianças de 6 a 12 anos nos ambientes escolares, repercutiu, hoje,  no plenário da Assembleia Legislativa durante a sessão ordinária.A medida já está em vigor e prevê que a decisão sobre o uso ou não da máscara ficará a critério dos pais ou responsáveis.

O deputado Ricardo Alba (PSL) parabenizou o governo do Estado pela iniciativa. Segundo o parlamentar, o avanço da imunização contra a Covid-19 permite a flexibilização da regra. “A gente vê que a vacinação em Santa Catarina é um sucesso. Já dá para flexibilizar o uso de máscara, ainda mais que em outros setores da sociedade não está sendo exigido, como nas mesas dos bares. A vacinação já gerou essa imunização coletiva”, argumentou.

Ricardo Alba defendeu ainda que o governo estenda a flexibilização para outras atividades. O deputado usou como exemplo o uso de máscara em práticas esportivas. “A pessoa está correndo lá na academia usando máscara. Ora, o oxigênio é fonte de energia. A pessoa precisa renovar a respiração. Não só nas academias, mas em todas as práticas esportivas. Precisa liberar o uso de máscara imediatamente na sociedade como um todo”.

Já o deputado Dr. Vicente Caropreso (PSDB) pediu cautela. “Os cuidados têm que continuar. Tudo tem que ser feito com muita ponderação. Nós tivemos altos e baixos dentro dessa situação e o que manda é o bom senso. E o que manda mais ainda é o estudo médico”, ressaltou.

ESTIAGEM NO OESTE

A crise hídrica que atinge principalmente a região Oeste de Santa Catarina foi destaque no pronunciamento do deputado Maurício Eskudlark (PL). Em reunião com o governador Carlos Moisés da Silva (sem partido), nesta quarta-feira, a Bancada do Oeste da Assembleia Legislativa defendeu a criação de programas estruturantes de longo prazo como forma de combater a estiagem.

“Estudos há algum tempo já vêm alertando que a perspectiva climática no Brasil é de alteração. A estiagem aqui no Sul nunca foi tão acentuada, e quando acontecia, era em um ano e depois passava um período de normalidade, mas agora não. Estamos há três anos seguidos enfrentando a estiagem, tão severa que nos preocupa e tem dado problema de falta de água até para consumo humano”, destacou Eskudlark, que é membro da Bancada do Oeste.

O deputado Kennedy Nunes (PTB) defendeu uma atuação mais consistente do governo e a necessidade de se criar uma cultura de preservação e de armazenamento de recursos hídricos. “Infelizmente, o brasileiro não tem a cultura de preservar, de se antecipar ao problema. O governo tinha que trabalhar a necessidade dessa cultura da cisterna. Eu conversei esses dias com um produtor rural e ele disse que vai ter uma perda de 70% na colheita de soja”, alertou.

 

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