ACAERT APRESENTA NA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA O PROGRAMA ANUAL DE ATUAÇÃO DA RADIODIFUSÃO EM SC

Silvano Silva, presidente da Acaert, ocupou a tribuna da Assembleia para o programa de ações da entidade para este ano.

“Permitam-me estabelecer um paralelo entre a atuação do Parlamento com o serviço prestado pelas emissoras de rádio e televisão de Santa Catarina”. Foi com essa frase que o presidente da Associação Catarinense de Emissoras de Rádio e Televisão (Acaert), Silvano Silva, abriu hoje no plenário da Assembleia Legislativa, a leitura anual da mensagem do segmento da comunicação aos deputados estaduais.

Falando da tribuna da Alesc, Silva destacou que o ponto em comum é a necessidade do trabalho parlamentar e da radiodifusão terem um propósito: atender as demandas do cidadão catarinense. “A cada quatro anos, a classe política busca a aprovação por meio do voto. Se o eleitor não estiver satisfeito, ele muda o voto. É assim também com o rádio e a televisão. A busca pela audiência e fidelidade é minuto a minuto. Se o ouvinte ou o telespectador não gostar do conteúdo exposto, muda de canal.”

PARCERIA COM LEGISLATIVO

A Alesc e a Acaert têm convênio firmado para a divulgação dos atos legislativos nas rádios e emissoras de televisão. Um acordo que, conforme defendeu o presidente da Acaert, democratizou a mídia do parlamento catarinense.

“Em nenhum momento, o trabalho dos nobres parlamentares foi tão divulgado, chegando a informação até o menor dos municípios”, ressaltou Silva. Ele reforçou a importância dos meios de comunicação, em especial do rádio, ao apresentar um levantamento realizado pela Acaert e Kantar Ibope, mostrando que de cada 10 brasileiros, sete ouvem rádio.

Silvano Silva aproveitou a oportunidade para reafirmar o posicionamento da Acaert diante de algumas questões. Entre elas, criticou que existem rádios comunitárias que operam de forma ilegal em Santa Catarina e no país. Disse que uma força-tarefa organizada pela entidade já entrou com mais de 100 processos contra essas emissoras. “O que propomos é o compromisso com a legalidade”, reiterou.

Também defendeu a necessidade urgente de um debate sobre financiamento eleitoral, ainda mais neste ano de eleição. O presidente da Acaert questionou o valor bilionário (R$ 4,9 bi) que será destinado para o financiamento público de campanhas políticas. “Dinheiro de todos para ser usado nas campanhas. Isso é um contrassenso em um país de desigualdades gritantes”, concluiu.

FUNDO ELEITORAL PARA OS GRANDES

O deputado Mauricio Eskudlark (PL), 1º vice-presidente da Assembleia Legislativa, acompanhou o tom crítico ao valor bilionário do fundo eleitoral. “Eu tenho doze anos como deputado e nunca recebi fundo partidário. Então é um fundo para os grandes, para enganar o Brasil e os próprios políticos. É algo muito nocivo ao Brasil, tanto o que tira da pobreza para aplicar na política, quanto pelo mal que faz pela política como um todo”, afirmou o parlamentar, acrescentando que a Alesc vai continuar apoiando o segmento de rádio e televisão no estado.

Quem também se manifestou foi o deputado Coronel Mocellin (União), destacando que a Acaert desempenha um papel importante também ao realizar “um trabalho sério, de divulgação das notícias corretas, fatos verdadeiros e não de fake news.”

 

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