SUBSISTÊNCIA E QUALIDADE ALIMENTAR: SANTA CATARINA LIDERA O RANKING NACIONAL

Com 88,9% dos domicílios catarinenses sob condição segura e acesso permanente à alimentação adequada, Santa Catarina, ocupa posição absoluta no ranking brasileiro, segundo pesquisa nacional sobre segurança alimentar, divulgada hoje pelo IBGE. Os dados, com base em 2023, mostram que, além de estar também acima da média nacional, que chega a 72,1%, o estado catarinense supera o Paraná, média de 82,1% e o Rio Grande do Sul, índice de 81,3%.

Como “cardápio principal”, que garante a qualidade dos alimentos servidos à mesa dos catarinense, está o setor agropecuário produtivo e sustentável. Nesse sentido, destacam-se produtos como arroz, feijão, carnes de frango e suína, ovos, leite, maçã, banana, legumes e verduras, em que o SC ocupa posição de relevância no ranking nacional.

De acordo com o Centro de Socioeconomia e Planejamento Agrícola (Epagri/Cepa), o estado possui características que potencializam a produção de alimentos, como uma matriz produtiva diversificada e o predomínio de agricultura de base familiar, o que reduz os custos de produção.

OUTROS FATORES

A liderança catarinense, assegurada pela soma de outros fatores, como políticas públicas do governo estadual, também tem o menor nível de desigualdade de renda e o quarto maior nível de rendimento médio nacional. No ano passado, o rendimento médio do trabalhador catarinense chegou a R$ 3.316 e teve um crescimento de 9,5%, acima da inflação, condição fundamental para os trabalhadores e as famílias terem acesso a alimentos de qualidade, sem comprometer outros aspectos como saúde, moradia e transporte.

O secretário de Estado do Planejamento (Seplan), Edgard Usuy, explica que os valores alcançados por Santa Catarina representam o impacto na qualidade de vida e no bem-estar das famílias catarinenses. A redução da desigualdade de renda e o aumento do rendimento influenciam diretamente a vida dos catarinenses e a economia como um todo, melhorando o ambiente de negócios e o crescimento inclusivo.

A pesquisa apontou ainda que apenas 4,5% dos domicílios catarinenses recebem o Bolsa Família. Estes dados catarinenses representam a menor proporção entre todos os estados brasileiros, com índice abaixo dos apresentados pelo Rio Grande do Sul (8,6%) e Paraná (9,2%). A PNADC informa ainda que os rendimentos habitualmente recebidos pelos catarinenses somaram mais de R$ 13 bilhões em 2023, representando um crescimento de 15% em relação ao ano anterior.

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