PANDEMIA: DEPUTADOS COBRAM AUXÍLIO EMERGENCIAL DO GOVERNO PARA SOCORRER SETORES DE SERVIÇOS

Diversos parlamentares, na sessão de hoje na Assembleia Legislativa,  cobraram do do governo do Estado  auxílio financeiro para os setores econômicos atingidos pela pandemia do coronavírus.

“Precisamos lançar mão de um programa emergencial de combate aos efeitos da pandemia, mas para quem de fato vamos oferecer crédito? É preciso vencer a burocracia, temos de perguntar se de fato estamos privilegiando os negativados, os micros e pequenos, as empresas que não têm condições de manter seus compromissos fiscais”, propôs Paulinha (PDT).

Segundo a deputada, os setores mais atingidos foram: transporte de turistas e de escolares, escolas particulares, principalmente escolas de educação infantil, setor de eventos, bares e restaurantes.

Kennedy Nunes (PSD) também pediu atenção ao setor de transporte de turistas e de escolares e criticou o secretário da Fazenda, Paulo Ely, por dizer que em Santa Catarina não há desemprego e que as empresas catarinenses estão contratando venezuelanos, haitianos, gaúchos, paranaenses, paulistas, paraenses e amazonenses.

Indignado, o representante de Joinville convidou Paulo Ely para “vir para a realidade” e informou que as empresas de transporte turístico e de escolares demitiram mais de 11 mil trabalhadores desde março de 2020.

“Em 2020 eram 796 transportadoras de turismo, 1.444 transportadores escolares e cerca de 18 mil empregos de forma direta; hoje são 683 turísticas e cerca de 1.000 transportadores escolares e 11 mil demitidos”, relatou Kennedy.

José Milton Scheffer (PP) ponderou que o estado possui cerca de 6% de desempregados, contra 12% da média nacional, mas que em janeiro criou 32 mil novos postos com carteira assinada.

“A economia cresce, cria oportunidades e muitas pessoas estão vindo trabalhar no nosso estado, mas temos de reduzir essa taxa de 6%”, afirmou o líder do governo.

Scheffer anunciou a criação de programa de financiamento para o microempreendedor informal; ampliação do crédito para microempreendedores individuais; financiamento de agricultores familiares, pescadores e pequenos empreendimentos rurais; isenção na tarifa de água e esgoto para famílias de baixa renda; e fundo de aval para quem não tem garantia.

De acordo com Scheffer, o estado já ofertou R$ 1,4 bi em linhas de créditos e subsídios para diversos setores e a expectativa é de que até a retomada econômica, prevista para o Brasil somente em 2023, chegue a R$ 2,3 bi o montante utilizado em programas de incentivo.

Ada de Luca (MDB) também pediu proteção às empresas e aos trabalhadores, destacou as negociações que culminaram com a criação do salário mínimo regional e concordou que a força do empreendedorismo é fundamental para o desenvolvimento do estado.

“Teremos grandes problemas pela frente, mas com a força do povo vamos colocar Santa Catarina de pé, porque hoje está triste, com olhar sombrio, não está mais sorrindo, mas vamos colocar ela de pé”, discursou Ada.

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