OPERAÇÃO “ANJOS DA GUARDA” REFORÇA SEGURANÇA DAS ESCOLAS MUNICIPAIS DE SÃO JOSÉ

As operações técnicas de segurança determinadas pela prefeitura de São José nas escolas municipais, envolvendo as polícias militar e civil,  estão aliadas e ganham repercussão com a presença em campo da operação “Anjos da Guarda” integrada pela Guarda Municipal, com pelotão especial presente na entrada e saída dos alunos das unidades de ensino. O processo se repetirá durante toda semana e será permanente, com mais ou menos intensidade, dependendo das avaliações semanais, garante a comandante da Guarda Municipal de São José, Ane Warmling.

A operação “Anjos da Guarda” faz parte de um conjunto de medidas que foram definidas nesta semana, por meio de um plano de segurança montado pela Prefeitura de São José. A ação da GMSJ é constante, mas conforme a comandante da GMSJ, Ane Warmling, será intensificada durante essa semana para análise, para depois ser feito uma avaliação e definida as estratégias de garantir a segurança nas unidades escolares. “As rondas nas escolas não vão parar; será um trabalho permanente, queremos estabelecer uma parceria com as escolas para que cada um faça sua parte e para que esse seja um projeto permanente de segurança escolar no Município.”

OPERAÇÃO DE CONFIANÇA

A orientadora educacional aposentada e vó de um dos alunos do Colégio Maria Luiza de Melo, o Melão, no Kobrasol, Terezinha Caldeira, 66 anos, enalteceu a ronda policial e destacou que a estratégia utilizada pela GMSJ. “Inibe, digamos quem vai estar olhando de fora, por estar sabendo que há alguém protegendo, de olho. É importante a guarda estar fazendo rondas com mais frequentes, concordo, dou parabéns, acho excelente”, observou. Ela recebeu orientação e informações da Inspetora Fabiana Scheid, que acompanhada do Guarda Municipal, Silvanio dos Santos Godinho, estiveram na unidade escolar.

A comandante Ane Warmling, explica ainda que semanalmente será feito uma avaliação da estratégia. Nesta semana, foram disponibilizadas três viaturas que ficarão próximas às unidades escolares nos bairros Barreiros, Serraria e Kobrasol. Em Forquilhinhas, haverá duas viaturas e haverá mais uma viatura que atenderá a saída no Colégio Maria Luiza de Melo, o Melão, também no Kobrasol e atendimentos de emergências. Na próxima semana, poderá haver alterações, mas sempre com a presença estratégica daguarda municipal, garante a comandante.

“Não tem como estar em todas as unidades escolares; são 64 Centros Educacional Municipal (CEMs) e Centros de Educação Infantil (CEIs), que são o foco principal da operação, além das escolas filantrópicas e profissionalizantes. Tem colégio que tem mais de dois mil alunos. Essa operação não é só de momento de curto prazo de enfrentamento, mas sim de um trabalho constante. O que nós queremos é estabelecer uma cultura de segurança escolar, não adianta deixar um agente armado dentro de uma escola durante uma semana e depois retirar ele sem apresentar outras medidas”, observou Ane.

Ela enfatiza que a função principal da GMSJ nesta operação é de garantir a proteção dos alunos, dos prestadores de serviço, especialmente no extramuros, no entorno das escolas, como forma de saber quem está ali e o que está acontecendo. A comandante da GMSJ também participou nesta terça-feira de duas reuniões na Prefeitura de São José com os gestores de unidades escolares do Município, onde foram apresentadas as primeiras impressões da operação e sugestões de segurança.

AÇÕES

Entre as medidas que foram sugeridas pela GMSJ, estão o controle mais rígido de acesso à parte interna das escolas, capacitação dos diretores e professores; a instalação de câmeras em pontos estratégicos; um sistema de alarme integrado com a SMSJ. “Tem que haver maior controle de acesso as escolas, os pais devem agendar horário para acessar as unidades escolares, esse é o melhor entendimento para segurança institucional, que a escola tenha controle de todos”, sugeriu.

A comandante avalia que, antes da tragédia em Blumenau, as escolas não adotavam uma política de controle de acesso, alegando que não eram “colégio militar”. Para ela, tem que haver regras nas escolas e um dos pontos principais é saber quem tem acesso ao interior das escolas.

 

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