ALESC: DEPUTADOS DESTACAM AÇÕES DO GOVERNO DE SC NAS ÁREAS DA EDUCAÇÃO E INFRAESTRUTURA

Tratados como efeitos positivos, os recursos e auxílios liberados pelo governo do Estado para as escolas catarinenses, foram debatidos hoje no plenário da Assembleia Legislativa, onde a deputada Luciane Carminatti, do PT, destacou que “foi importante a lei que aprovamos no ano passado da bolsa do ensino médio e, quando protocolamos, em agosto de 2021, demorou seis meses para o governo mandar para cá um projeto com o mesmo conteúdo. Hoje 57 mil jovens estão recebendo meio salário mínimo”. A parlamentar visitou uma escola localizada em município com indicadores sociais baixos e constatou que ali 143 alunos recebem a bolsa de estudos.

“Dá para ter ideia do que é isso? ‘Se não fosse isso – disseram os estudantes – a gente estaria trabalhando para o sustento da nossa família’”, revelou Carminatti, que lamentou a perseguição ideológica de que são vítimas muitos professores, assim como elogiou os investimentos em novas salas de aulas e quadras de esportes.

OUTROS MOMENTOS

Já o deputado Valdir Cobalchini (MDB) fez um resumo das visitas do governador Carlos Moisés a municípios do Meio Oeste, Oeste e Extremo Oeste, onde em Curitibanos,  foram destinados R$ 20 milhões para a construção do centro de eventos educacional e poliesportivo e de uma unidade sanitária central. Outra cidade,  Maravilha, recebeu recursos para o aprofundamento do canal do rio Iracema, além da pavimentação das estradas que ligam Maravilha a Bom Jesus do Oeste e Romelândia a São Miguel da Boa Vista. Em Dionísio Cerqueira foram destinados recursos para o porto seco; em Xaxim, dinheiro para a pavimentação rural e para a captação e distribuição de água; e em Seara ocorreu a inauguração do contorno que leva no nome da cidade.

“Quero reconhecer a ação do governo do estado, que não discrimina, que atende todos os municípios. Tenho experiência de muitos anos no serviço público, mas nunca experimentei a situação que vivemos hoje, em que o estado faz os investimentos sem nenhum centavo de financiamento. Antes deste governo o que a gente tinha era BID-1, BID-2, BID-3, BID-4, e se não fossem os financiamentos, não tínhamos obras”, insistiu Cobalchini, que calculou em R$ 600 mi o total de investimentos com recursos próprios anunciados.

CRÍTICAS

O deputado Sargento Lima, por outro lado, criticou as ações do governo dizendo que “o governador Moisés está lançando moda, inovando, é a terceirização das responsabilidades. O sujeito paga impostos e é convidado a lavar o muro da escola, a pagar o calçamento na frente de casa. Cadê a presença do Executivo? O quê o ente público está fazendo?”, cobrou Lima, acrescentando que o governador dos catarinenses “não sabe para onde voa e nem com quem voa”.

O representante de Joinville comparou a situação a um morador que comprou uma casa em um condomínio caro, cujo síndico faz uma proposta de ação solidária ao moradores para limpar o jardim do condomínio, assim como cuidar da manutenção do prédio, bem como pagar a comida e a conta de água e luz para o vizinho que foi demitido do emprego.“Você paga o maior imposto da federação e daí fica o governador lá do palácio coordenando ações”, ironizou Lima.

 

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