ADESÃO EXEMPLAR DOS MORADORES: SEPARAÇÃO SELETIVA DE LIXO REDUZ CUSTOS DE OPERAÇÕES DE COLETA EM FLORIANÓPOLIS

Com a adesão dos moradores ao sistema de separação dos resíduos entre lixo comum e reciclável, a secretaria  Municipal do Meio Ambiente de Florianópolis reduziu, só no mês passado, mais de R$ 600 mil nesses  serviços após a coleta. Os moradores da Capital separaram mais para a coleta seletiva em setembro. Foram recuperadas 1,6 mil toneladas entre recicláveis secos, que são devolvidos à indústria, e orgânicos compostáveis, que volta à natureza.

Também, houve redução na geração de rejeito (lixo misturado) em 900 toneladas no último mês. A coleta convencional pública e terceirizada baixou de 15,4 mil toneladas em agosto para 14,5 mil toneladas em setembro. Como o transporte e aterramento sanitário de cada tonelada custa R$ 157 para a Prefeitura de Florianópolis, essa redução na geração de lixo ajuda o ambiente, mas também alivia em R$ 141 mil os cofres municipais. “A conta é direta: gerar menos lixo ajuda a cidade a caminhar para economia de baixo carbono e o planeta a combater a crise climática”, aponta o secretário do Meio Ambiente Fábio Braga.

ADESÃO EXEMPLAR

De acordo com a gerente da Coleta Seletiva, Tamara Gaia, a recuperação de resíduos orgânicos com a seletiva flex Floripa impressiona pelo desempenho a cada mês. Já responde por 44% dos resíduos recuperados entre restos de alimentos separados na fonte e resíduos verdes de quintal e jardim. Trinta e oito por cento são recicláveis mistos (plástico, metal, papel/papelão) e 18% vidros. “A adesão dos moradores é elogiável, o usuário responde rapidamente às ações de sensibilização, adaptando equipamentos e dispondo os recicláveis para coleta da maneira correta no dia certo”, reconhece a gerente.

Todos os materiais são doados para sete galpões de triagem licenciados em Florianópolis, gerando renda para mais de 200 associados, garante Tamara.

Entre 24 de julho e 4 de outubro, a Superintendência de Gestão de Resíduos ampliou a coleta seletiva, dobrando a frequência de uma para duas vezes por semana em nove bairros da Capital. Para garantir essa expansão da seletiva, a mudança impactou 27 bairros. A mudança foi feita com sensibilização ambiental prévia e com grande adesão dos condomínios.

“Focamos nas regiões que produziam 40% dos recicláveis e o resultado já está na balança, aumentamos a coleta seletiva em 110 toneladas ao mês de julho para cá”, relata o superintendente Ulisses Bianchini. “Estamos acelerando para alcançar as metas Floripa Lixo Zero 2030, reduzindo a emissão de carbono na gestão de resíduos em 250 mil toneladas por ano”, conclui Fábio Braga.

BALANÇO E ECONOMIA

(custo aterro R$ 157/ton, ganho recicláveis mistos R$ 150/ton, ganho vidro R$ 130/ton, valor orgânicos compostáveis R$ 110/ton)_

900 toneladas a menos de rejeito em relação a agosto = R$ 141 mil de economia com aterro sanitário
620 toneladas de recicláveis mistos = R$ 93 mil ganhos para triadores e R$ 97 mil em economia com aterro
300 toneladas de vidro = R$ 40 mil em ganhos para triadores e R$ 47 mil em economia com aterro
270 toneladas orgânicos (alimentos) = R$ 29 mil em valor com compostagem e R$ 42 mil em economia com aterro
450 toneladas orgânicos (verdes) = R$ 49,5 mil em valor com compostagem e R$ 70 mil em economia com aterro.

 

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