Em desrespeito e desprezo à Lei de Greve, com paralisação, sem aviso prévio, os trabalhadores do transporte coletivo de Florianópolis, considerado serviço essencial, causaram na manhã de hoje tumultos e transtornos aos mais de 200 mil usuários que dependem desse sistema de transporte para cumprir obrigações de trabalho, de saúde e outros compromissos inadiáveis do dia a dia na Capital.
Na noite de ontem, em assembleia, o sindicato e trabalhadores do transporte coletivo definiram, movimentos de paralisações esporádicas sem greve geral no transporte coletivo. Mas, sem obedecer o preceito da lei de greve que determina aviso prévio de 72 horas para deflagrar qualquer movimento de paralisaração, hoje cedo, linhas de embarques em pontos estratégicos não funcionaram e ônibus ficaram trancados nas garagens.
O prefeito Topazio Neto reagiu à paralisação: ”infelizmente, o sindicato dos trabalhadores decretou a paralisação sem aviso prévio, criando uma instabilidade para as pessoas que vão trabalhar, sem saber se terão ônibus para voltar”, acrescentando que “o transporte de Florianópolis é uma concessão e vou cobrar do consórcio, o cumprimento do contrato de trabalho de ter ônibus para a população”.
Por outro lado, como prevenção e medidas de emergência, a prefeitura autorizou o funcionamento de transportes alternativos, como vans privadas, para aqueles que quiserem utilizar esse meio enquanto o serviço estiver sendo afetado. A Guarda Municipal também atuará para garantir o direito de ir e vir da população.
A administração acompanhou as negociações entre sindicato e Consórcio Fênix, colaborando em tudo o que era possível para evitar possíveis danos à população.