SECA EM SC: DEPUTADOS CRITICAM AUSÊNCIA DE RECURSOS DO GOVERNO FEDERAL

O recrudescimento da seca que atinge o Oeste e o Planalto monopolizou os debates na sessão desta semana da Assembleia Legislativa, com deputados indicando que os recursos destinados pelo estado não bastam e que o governo federal ainda não ajudou os catarinenses afetados.

“Chapecó tem bairro que está há 11 dias sem água, estão puxando água do rio Uruguai”, relatou Luciane Carminatti (PT), informando em seguida que as perdas econômicas já atingem R$ 3,7 bi, com prejuízos de 34% na safra do milho, 21% na de soja e 22% na de feijão. Segundo a representante de Chapecó, em 2021 foram gastos R$ 100 mi com o enfrentamento da estiagem, enquanto para 2022 estão previstos R$ 150 mi e mais R$ 100 mi em 2023. “As perdas, se comparamos com elas e os investimentos, mesmo sabendo que são fundamentais, são menos de 10% em relação às perdas”, ponderou a deputada, que destacou o investimento zero da União. “Esta é a realidade que Santa Catarina está enfrentando, a ministra da Agricultura esteve em Chapecó e mandou a gente rezar, pedir a Deus”.

Neodi Saretta (PT) também ressaltou os efeitos devastadores da estiagem e alertou para o fato de que os recursos destinados pelo estado não satisfazem a demanda.“Os valores disponibilizados são valores que não têm conseguido contemplar todos os agricultores. Estive em Ouro e em Piratuba e conversei com agricultores e o pessoal da Epagri, tem fila de espera porque os recursos não são suficientes”, informou Saretta.

 

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