OFICIAIS DA PM ACEITAM PROPOSTA DE REPOSIÇÃO SALARIAL FEITA PELO GOVERNO

A APRASC, Associação dos Policiais e Bombeiros Militares está fora da negociação

Em mais uma reunião de negociação salarial com o governo do Estado, a diretoria da Associação de Oficiais Militares de Santa Catarina, a ACORS, decidiu aceitar a proposta de reposição de 17,5%, cujo índice será dividido em quatro parcelas, com pagamentos que começam neste mês, estendidos ainda entre os anos de 2021 e 2022.

Durante o encontro de negociação salarial com o secretário Estadual da Administração Jorge Tasca, o presidente da ACORS, Cel Sérgio Luís Sell disse que apesar da percepção de que a proposta do Governo não contempla totalmente os anseios da classe, que desde o ano de 2013 não negociava qualquer reajuste inflacionário, a associação manteve posição favorável do envio da planilha financeira apresentada pelo Governo na última reunião, de 2 de março, para a Assembleia Legislativa.

O presidente da ACORS disse ainda que, embora encontre insatisfação dos associados, Oficiais Militares, já era hora de chegar a um acordo para evitar outras perdas imediatas, decorrentes das novas alíquotas de desconto de pensão militar, que passarão a incidir sobre a remuneração integral dos Militares Estaduais e seus pensionistas, decorrente do novo Sistema de Proteção Social dos Militares.

Assim como a Associação de Oficiais Militares de Santa Catarina, a Associação Elói Mendes, de Oficiais da Reserva, e a Associação Barriga Verde de Oficiais, ABVO, também foram favoráveis aos termos propostos pelo Governo.

A posição da ACORS foi definida em reunião de Diretoria, realizada no dia 5 de março, e considerou os benefícios pela extinção da IRESA, uma indenização da qual os Militares Estaduais são privados quando não estão em serviço, nos períodos de férias e licenças e no cálculo do 13º salário.

O processo de negociação salarial teve início há mais de um ano. Apenas em 2020 a ACORS esteve presente em mais de 10 reuniões, na própria SEA, com os Comandantes-gerais da PM e CBM, e com os Representantes Regionais da entidade, para analisar as propostas de forma criteriosa, considerando os distintos impactos financeiros conforme o posto ocupado na Ativa.

Por outro lado, a APRASC, Associação dos Praças Militares de Santa Catarina que é integrada pelos policiais e bombeiros militares, que está fora da negociação diz, em carta aberta, que seria uma grande irresponsabilidade aceitar uma proposta de receber os 17,5%, quando o valor devido até o momento alcança 37% e que vai somar até o final do pagamento das parcelas, perdas de até 46%.

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