Os 4 bilhões de reais que o governo federal gasta com pagamentos de “auxílios” para os servidores como vales alimentação, transporte, produtividade, etc. poderão ser cortados a partir do ano que vem. Um estudo interno mostrou que a maioria dos benefícios é paga sem direitos legais. Todo esse dinheiro foi liberado através de leis e decretos que podem ser legais, mas são imorais. Em estados e municípios os mesmos acessos saltam à vontade e consomem, com os salários, mais de 90% da arrecadação. Só que os exemplos de austeridade e economia, que deveriam vir de cima, não acontecem. O governo federal com a”praga” do cartão corporativo consome milhões de reais por mês e sem limites de gastar até com “bijuterias”. Nos estados, aqui em Santa Catarina, por exemplo, ex-governadores mantém pensões vitalícias de mais de 30 mil reais e nem precisam ficar quatro anos no cargo passando esse privilégio também para o vice quando assume, mesmo por menos de um ano. Sem falar num monte de “penduricalhos” colocados sobre os salários de servidores por uma passagem, sem tempo determinado qualquer, numa função de chefia.