Com R$ 2 bilhões, pelo lado das finanças, os 33 partidos políticos que vão disputar as eleições municipais do ano que vem não têm do que reclamar.
Essa montanha de dinheiro, que será retirada dos cofres que recolhem os impostos dos contribuintes, integra o Fundo de Financiamento Público aprovado por deputados e senadores no ano passado.
A divisão dos recursos entre os partidos vai obedecer os critérios de representatividade no senado e na câmara. Por essas regras, o PT, que está no topo da lista, terá direito a R$ 204 milhões, seguido do PSL com R$ 201 milhões, MDB com R$ 151 milhões, PP com R$ 138 milhões, PSD, R$ 136, PSDB com 129 milhões e por aí vai.
Vale lembrar que durante a discussão e votação do projeto tanto na câmara como no senado, grupos de parlamentares, principalmente dos partidos de esquerda , declararam abertamente voto contrário a utilização de dinheiro público na campanha eleitoral deste ano.
Muitos declararam que seria crime utilizar verba pública para bancar eleição tanto de vereador como prefeito sob a justificativa de que o País tem mais de 13 milhões de desempregados, onde milhares de pessoas não conseguem atendimento médico, etc..etc…
Tudo isso um verdadeiro jogo de cena, de teatro, porque na verdade, todos, contra o fundo ou a favor do fundão, vão meter a mão nessa dinheirama, ou seja, a ideologia partidária só vale na teoria, porque na prática, todos são farinha do mesmo saco.