O comércio varejista de Santa Catarina fechou os cinco primeiros meses de 2025 com alta de 7% no volume de vendas, na comparação com o mesmo período do ano passado. O dado, divulgado hoje pelo IBGE, coloca o Estado com um dos melhores desempenhos do país — muito acima da média nacional, que registrou crescimento de apenas 2,2% no mesmo recorte.
O avanço expressivo é impulsionado pelo aumento da renda e da geração de empregos em Santa Catarina. “Com a menor taxa de desemprego do país, em apenas 3%, nosso Estado segue criando oportunidades de trabalho e empreendedorismo. Isso gera renda e, com mais dinheiro circulando, o catarinense consome mais, movimenta o comércio e faz a economia girar”, avalia o governador Jorginho Mello.
O resultado positivo é sustentado especialmente pelos setores ligados ao consumo das famílias. Entre os destaques de janeiro a maio estão os segmentos de artigos de uso pessoal e doméstico (15,5%), hipermercados e supermercados (8,1%) e o setor de vestuário, tecidos e calçados (7,2%).
Outras áreas também contribuíram para o desempenho geral do varejo, como artigos farmacêuticos, perfumaria e cosméticos (6,2%), combustíveis e lubrificantes (4,1%) e móveis e eletrodomésticos (3,9%).
O cenário reforça a solidez da economia catarinense, com dinamismo no consumo interno, expansão do poder de compra da população e ambiente favorável ao empreendedorismo — fatores que consolidam Santa Catarina como referência nacional em crescimento sustentável.
COMÉRCIO: SEGUNDO MELHOR RESULTADO
Além de superar a média nacional, o percentual de 7% de crescimento das vendas do comércio coloca Santa Catarina com o segundo melhor resultado do país. O estado só fica atrás do Amapá, que acumula alta de 9%. Nesse sentido, Santa Catarina está à frente dos vizinhos Rio Grande do Sul (5,6%) e do Paraná (2,2%). O percentual catarinense também supera estados como Espírito Santo (4,8%), Minas Gerais (1,9%), São Paulo (1,8%), e Rio de Janeiro (-1,9%).
“Ser reconhecido com o segundo melhor desempenho do país no setor do comércio mostra, mais uma vez, a força e a pujança da economia catarinense. Somos um estado diferenciado, com atividade econômica diversificada e grande geração de oportunidades. O aquecimento do mercado de trabalho teve influência direta para o resultado positivo, garantindo poder de compra para o trabalhador catarinense”, afirma o secretário de Estado de Indústria, Comércio e Serviço, Silvio Dreveck.
Na análise do comércio varejista ampliado, que considera mais segmentos, o percentual catarinense também é positivo: crescimento de 5,1%. O destaque são as vendas de material de construção, que cresceram 8,8% no período, acompanhando o aquecimento do mercado de construção civil. As vendas de veículos, motos e peças, com alta de 3,6%, também mostraram evolução. Já as vendas em atacados oscilaram negativamente em -2,1%.
