
O primeiro vice-presidente da Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC), André Odebrecht, participará da missão da Confederação Nacional da Indústria (CNI) aos Estados Unidos, nos dias 3 e 4 de setembro.
A iniciativa busca ampliar o diálogo com representantes do governo e do setor privado norte-americanos sobre a taxação de 50% nas exportações brasileiras, prevista na Seção 301 da Lei de Comércio dos EUA.
Agenda em WashingtonLiderada por Ricardo Alban, presidente da CNI, a missão terá encontros com:
Escritórios de advocacia e lobby;
Embaixada do Brasil em Washington;
US Chamber of Commerce;
Autoridades do governo americano.
Também está prevista uma plenária entre empresários dos dois países e a participação em audiência pública do Escritório do Representante Comercial dos EUA (USTR), no âmbito da investigação da Seção 301.
Estratégia da CNI
Alban ressaltou a importância de uma atuação conjunta entre governo e indústria. O objetivo é buscar exceções à regra da taxação, ampliando o rol de produtos com tarifas reduzidas.
A proposta inclui:
Responder e acompanhar a investigação 301;
Engajamento direto nos EUA, com criação de canais de diálogo entre os dois governos.
Quem participa da missão
A comitiva terá dirigentes de associações de diversos setores, como:
Brinquedos (Abrinq),
Máquinas e equipamentos (Abimaq),
Têxtil (Abit),
Alumínio (Abal),
Carnes (Abiec),
Madeira (Abimci),
Café (Cecafé),
Ferramentas (ABFA),
Cerâmica (Anfacer),
Rochas (CentroRochas),
Couros (CICB).
Também participam as federações da Indústria de Goiás (Fieg) e Santa Catarina (FIESC), além de empresas como Tupy, Embraer, Stefanini, Novelis e Siemens Energy.