
Santa Catarina abriu 291 novos leitos de UTI nos últimos dois anos, alcançando a marca de 1.459 leitos ativos entre adultos, neonatais e pediátricos. A ampliação beneficia todas as regiões do Estado.
Santo Amaro recebe novos leitos
O Hospital São Francisco de Assis, em Santo Amaro da Imperatriz, passou a contar neste mês com cinco novas vagas de UTI.
O secretário de Estado da Saúde, Diogo Demarchi, visitou a unidade nesta segunda-feira e destacou a importância da medida:
“O Hospital São Francisco abriu cinco leitos de UTI em agosto, ajudando a Grande Florianópolis no atendimento da demanda, em especial nessa época do ano, onde os casos de síndromes respiratórias acabam trazendo sobrecarga para a rede de atenção à saúde. Esses leitos ficarão de maneira permanente na rede, seguindo uma ampliação dos leitos de UTI em todo o estado, que vem desde 2023 ocorrendo por determinação do governador Jorginho Mello. Desta forma, estamos chegando em quase 300 leitos de UTI abertos em dois anos e meio, em todas as regiões do estado. A abertura desses leitos também é importante para cirurgias de maior complexidade, apoiando os hospitais da região no atendimento da demanda existente”, destaca o gestor.
Investimento em outras regiões
Nos últimos meses, também foram abertas novas vagas em diferentes hospitais:
Hospital Beatriz Ramos (Indaial): 12 leitos de UTI adulto
Hospital e Maternidade Oase (Timbó): 10 leitos (6 adulto e 4 neonatal/pediátrico)
Custeio garantido pelo Estado
Enquanto aguardam habilitação pelo Ministério da Saúde, os leitos são custeados integralmente pelo governo estadual, com repasses de R$ 1,2 mil por leito vago e R$ 1,8 mil por leito ocupado.
Distribuição pelo Estado
Desde 2023, a ampliação de UTIs foi distribuída da seguinte forma:
153 adultos
73 pediátricos
65 neonatais
Os municípios contemplados incluem Araranguá, Sombrio, Blumenau, Brusque, Indaial, Timbó, Itajaí, Lages, Mafra, São José, Santo Amaro da Imperatriz, Caçador, Joaçaba, Chapecó e Concórdia.
Rede interligada
Os leitos atendem pacientes do SUS em todo o Estado. Quando não há vagas em determinado hospital, o sistema de Regulação busca alternativas em outras unidades, priorizando primeiro a mesma região e, se necessário, outras localidades.