Histórias de violência contra mulheres atravessam gerações e marcam famílias em todo o Brasil. Romper esse ciclo exige informação, diálogo e união de forças. É com esse propósito que o Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) promove o 4º Ciclo de Diálogos da Lei Maria da Penha, no dia 28 de agosto, na sede da Procuradoria-Geral de Justiça, em Florianópolis.
O evento é gratuito e aberto ao público, reunindo especialistas de todo o país para debater desafios, compartilhar experiências e fortalecer a atuação do Ministério Público no combate à violência de gênero.
Programação: debates que fortalecem a rede de proteção
Além do Ciclo de Diálogos, o MPSC realiza o 1º Encontro das Promotorias de Justiça com Atribuição na Violência contra as Mulheres. A programação inclui painéis com nomes de destaque nacional:
Atendimento humanizado às vítimas: Promotora Silvia Chakian (MPSP) e Promotor Bruno Poerschke (MPSC).
Violência sistêmica e medidas protetivas: Promotora Ivana Bataglin (MPRS) e advogada Myllena Calazans (CLADEM Brasil).
Devida diligência e atuação em rede: Promotora Sara Gama Sampaio (MPBA) e Promotor Thimotie Aragon Heemann (MPPR).
Agosto Lilás: MPSC e TJSC juntos na prevenção
Na manhã de 28 de agosto, a partir das 9h, o MPSC, o Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC) e o Projeto Antonietas, da NSC, promovem a palestra “Agressão: os relatos das vítimas de violência doméstica”, com a Jornalista Ana Paula Araujo, da Rede Globo. O evento será no TJSC, em Florianópolis.
Após a palestra, haverá um bate-papo mediado pela jornalista Eveline Poncio, com participação de representantes do MPSC e do TJSC. Interessados em participar do evento podem se inscrever aqui.
No dia seguinte, pela manhã, no MPSC haverá oficinas. A Psicóloga e Ouvidora das Mulheres do Ministério Público de Minas Gerais, Ana Luiza Gomes Torresia, ministrará a Capacitação em Acolhimento de Mulheres Vítimas de Violência Doméstica. Em seguida, a Professora da Univali Ana Elisa Costa Ferreira fará a oficina “A escrita que protege: redação jurídica em uma abordagem sociofuncional de linguagem e gênero”. As vagas são limitadas e a inscrição deve ser realizada por meio do site do CEAF.