
A indústria catarinense dispara no primeiro trimestre de 2025, com crescimento de 8,5% em relação ao mesmo período do ano passado. O desempenho supera, inclusive, a média nacional de 1,9% e consolida Santa Catarina como líder no crescimento industrial, segundo boletim divulgado hoje pelo IBGE.
A indústria metalmecânica puxa o crescimento, com aumento de 23,8% na fabricação de produtos de metal e 21,4% na fabricação de máquinas e equipamentos. A fabricação de veículos (14,7%), de produtos minerais (14%) bem como de móveis (13,2%), também puxaram o crescimento catarinense.
O governador Jorginho Mello ressalta que “a indústria é o motor da economia catarinense e que o Estado é parceiro do setor com incentivos que impulsionam o crescimento”, acrescentando ainda que “a indústria aquecida gera emprego e renda para os catarinenses o que faz a nossa economia crescer cada vez mais”, destaca o governador.
Segmentos relevantes da indústria de Santa Catarina, a fabricação de produtos têxteis (7,9%) e de produtos alimentícios (5,7%) somaram alta. O desempenho também foi positivo na fabricação de produtos químicos (6,2%), de produtos de madeira (3,7%), bem como de celulose, papel e produtos de papel (2,1%).
“O setor, de forma geral, está produzindo mais, investindo na ampliação de plantas industriais e gerando mais empregos. É um ciclo positivo para Santa Catarina. O Governo do Estado tem feito sua parte ao estimular a economia por meio de programas de incentivo ao investimento e linhas de crédito subsidiadas. Estamos otimistas quanto ao ano de 2025”, afirma o secretário de Estado de Indústria, Comércio e Serviço, Silvio Dreveck.
MAPA DO CRESCIMENTO
Conforme os dados do IBGE, Santa Catarina teve o maior crescimento do país no setor industrial no primeiro trimestre de 2025. A forte alta de 8,5% garantiu o estado na liderança, à frente do Paraná (7,1%), Pará (5,1%), Bahia (2,4%), São Paulo (1,1%), Rio Grande do Sul (0,8%) bem como Minas Gerais (0,3%) e demais estados. A média nacional é de 1,9%.
“Santa Catarina tem uma produção diversificada e de alto valor agregado, com reconhecimento internacional. As exportações, por exemplo, também estão em alta, com crescimento até aqui de 7,5% em 2025. Isso garante mais solidez para nossa indústria e gera mais emprego e renda, fortalecendo ainda mais o mercado interno”, acrescenta o secretário Silvio Dreveck.
Segundo a Federação das Indústrias de SC (Fiesc), a intenção de investir do empresário industrial catarinense segue em patamar elevado, com 63,4 pontos na escala de 0 a 100. O desempenho mostra otimismo para ampliar e contratar. Já a utilização de capacidade instalada está em 74%, revelando menor ociosidade das plantas industriais catarinenses em relação à nacional (69%).