A Polícia Civil de Santa Catarina esclareceu o desaparecimento de um homem visto pela última vez em 11 de outubro, na Praia da Pinheira, em Palhoça. O fato ganhou grande repercussão porque a vítima era irmão de um músico conhecido, o que intensificou a mobilização da família nas redes sociais.
Como ocorreu o crime
As investigações da Delegacia de Roubos e Antissequestro da DEIC (DRAS/DEIC) revelaram que a vítima esteve em uma boate na região no dia em que desapareceu. No local, houve um desentendimento sobre o pagamento, situação que levou o segurança do estabelecimento a aplicar um golpe conhecido como “mata-leão”, que resultou na morte do homem.
Corpo ficou horas na boate antes de ser ocultado
Após o crime, o corpo permaneceu cerca de 10 horas dentro da boate. Somente depois desse período o autor levou a vítima até uma área rural no Bairro São Sebastião, também em Palhoça, onde realizou o enterro clandestino. que foi enterrado.
Investigação identifica e prende o autor
O responsável pelo homicídio, um homem de 28 anos, natural de São José, foi localizado e preso pela equipe da DRAS/DEIC. Ele colaborou com a investigação ao indicar o local onde os restos mortais estavam enterrados. O suspeito já possuía antecedentes por porte ilegal de arma de fogo e agora está detido no Sistema Prisional.
Operação cumpre mandados e busca indícios de participação de outros envolvidos
Nesta sexta-feira, a Polícia Civil deflagrou uma operação para aprofundar as investigações. Foram cumpridos cinco mandados de busca e apreensão em Palhoça, no Bairro Brejaru, além de outros dois na Praia da Pinheira — incluindo a boate onde ocorreu o crime. Mais dois alvos foram investigados na região do Rio Tavares, em Florianópolis, com apoio da CORE.
Próximos passos da investigação
A Polícia Científica realiza perícias para esclarecer as circunstâncias exatas da morte e verificar se outras pessoas participaram do crime ou tentaram acobertá-lo. A investigação segue em andamento.














