GOVERNADOR JORGINHO MELLO REABRE A CASA DA LITERATURA CATARINENSE APÓS REFORMA COMPLETA

Espaço histórico retoma atividades com foco na valorização da literatura e dos escritores de Santa Catarina. (Foto: Guilherme Bento/Secom GOVSC)

A Casa da Literatura Catarinense voltou a receber o público nesta segunda-feira, após passar por uma obra completa de restauro.
A reabertura foi marcada pela presença do governador Jorginho Mello e da presidente da Fundação Catarinense de Cultura (FCC), Maria Teresinha Debatin. Localizado no entorno da Praça XV de Novembro, no Centro de Florianópolis, o espaço é administrado pela FCC e integra o conjunto de patrimônios culturais da capital.

Investimento garante preservação e nova fase para o espaço cultural

A obra contemplou tanto a parte interna quanto externa da edificação, com investimento aproximado de R$ 240 mil. A revitalização devolve à Casa da Literatura sua função original como ambiente de encontro, criação e difusão da produção literária catarinense.

Com a reabertura, o local passa a sediar lançamentos de livros, contação de histórias, oficinas de escrita de contos e crônicas, saraus, rodas de conversa, além de encontros de Academias de Letras e outras atividades voltadas à promoção da literatura em suas diversas formas.

“Um palco permanente para a literatura catarinense”, destraca o governador

Durante a cerimônia, o governador Jorginho Mello ressaltou a importância do espaço como um novo ponto de valorização da cultura no Estado:
“Aqui é mais um palco para os artistas, para os escritores de Santa Catarina. Aqui será um lugar onde poderá haver lançamento de livros, encontros literários, troca de experiências, que volta a respirar o melhor da nossa literatura. Agora eles vão ter a casa da cultura, a casa da leitura, a casa dos contos, a casa dos lançamentos. Então a gente reformou, melhorou, estruturou para ter mais um local para prestigiar a nossa cultura, que é muito rica”, afirmou.

Literatura ganha protagonismo na política cultural do Estado

A presidente da Fundação Catarinense de Cultura, Maria Teresinha Debatin, destacou que o espaço estava fechado há mais de dois anos e precisava de uma intervenção profunda, respeitando o projeto original da edificação:
“E eu preciso sempre salientar o olhar que o governador Jorginho Mello tem para a cultura como um todo. A literatura sempre ficou muito esquecida dentro da cultura. Então se olhava para a música, se olhava para o teatro, mas a literatura sempre um pouco apagada, ficando limitada à biblioteca pública. E hoje esse espaço coloca de novo esperança e sorriso nos lábios de quem escreve”, celebrou.

Um prédio que acompanha a história de Florianópolis

A edificação que abriga a Casa da Literatura Catarinense possui uma trajetória diretamente ligada à história da cidade. Registros iconográficos da década de 1830 indicam que o casarão tinha uso misto: comércio no térreo e moradia no piso superior.

De quartel a espaço cultural

Na década de 1850, o prédio foi adquirido pela Companhia de Polícia, atual Polícia Militar,  mantendo a dupla função ao abrigar um quartel no térreo e a Assembleia Provincial no andar superior. A partir de 1870, passou por diversas intervenções que modificaram sua fachada, transitando do estilo luso-brasileiro até alcançar o padrão atual, consolidado por volta de 1956.

Ao longo do tempo, também sediou a primeira Polícia Civil (em 1905), o Tribunal de Contas do Estado, a Procuradoria-Geral do Estado e, entre os anos 1990 e 2012, a Federação Catarinense de Municípios (Fecam).

Patrimônio preservado e ressignificado

Tombado como patrimônio municipal de Florianópolis na década de 1980, o prédio passou a ser administrado pela Fundação Catarinense de Cultura em 2017. Entre 2019 e o início de 2022, abrigou temporariamente a Galeria do Artesanato Catarinense, durante o restauro da Casa da Alfândega.

Agora, com a reabertura da Casa da Literatura Catarinense, o espaço retoma seu papel como referência cultural, conectando passado, presente e futuro da produção literária do Estado.

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