FLORIANÓPOLIS: MATERNIDADE CARMELA DUTRA PASSA POR REFORMAS NA EMERGÊNCIA APÓS 15 ANOS

O governo do Estado vai concluir as obras que incluem setores de Radiologia e Ultrassonografia até novembro. (Foto: Divulgação/Secom GOVSC)

O Governo de Santa Catarina inícia nesta semana, às obras de melhoria na Emergência da Maternidade Carmela Dutra (MCD), em Florianópolis. A unidade, vinculada à Secretaria de Estado da Saúde (SES), também passará por revitalizações nos setores de Radiologia e Ultrassonografia. As intervenções visam aprimorar a estrutura física e garantir mais segurança, conforto e qualidade no atendimento a pacientes e acompanhantes.

A reforma, que não ocorria há mais de 15 anos, contará com um investimento superior a R$ 500 mil e está prevista para ser concluída em novembro.
Atendimento prioritário para gestantes e emergências obstétricas

Durante o período das obras, a maternidade concentrará o atendimento em gestantes e casos de emergência obstétrica. Casos ginecológicos devem ser encaminhados inicialmente para unidades básicas de saúde ou UPAs. Se necessário, haverá referência para atendimento na maternidade. Além disso, o Hospital Universitário da UFSC dará suporte aos atendimentos ginecológicos e obstétricos da região.

Para viabilizar a reforma, o setor atual da Emergência será temporariamente desativado. O atendimento emergencial será transferido para o posto de enfermagem I, localizado na Unidade de Alojamento Conjunto I, com entrada pela Rua Irmã Benwarda.

“As melhorias na Maternidade Carmela Dutra, referência em Gestação de Alto Risco na Grande Florianópolis, fazem parte do compromisso do Governo do Estado em oferecer uma saúde cada vez melhor para os nossos catarinenses. A partir do mês de agosto, estaremos realizando uma obra na nossa emergência, realocando o serviço para um outro ambiente, focando nas emergências obstétricas. Pedimos a colaboração de todos para minimizarmos os impactos causados pela obra, a fim de concluí-la no menor tempo possível”, explica o diretor da MCD, Gilberto Seemann

Modernização da estrutura física

Segundo o diretor da Maternidade, Gilberto Seemann, a obra incluirá:
• Troca da manta vinílica do piso
• Atualização das instalações hidrossanitárias
• Reparos em infiltrações
• Instalação de novas esquadrias e divisórias
• Manutenção de forro
• Nova pintura em todo o espaço

ATENDIMENTOS NA MATERNIDADE

Entre os meses de agosto e novembro, a MCD ficará vocacionada para o atendimento de pacientes obstétricas, incluindo: gestantes com contrações frequentes; perda de líquido amniótico; sangramento moderado e/ou intenso; hipertensão arterial; em período expulsivo; ou com contrações antes de 37 semanas de gestação com especial atenção aos casos de Gestação de Alto Risco.

Além disso, de forma referenciada a MCD atenderá casos encaminhados por outras unidades de saúde como: Unidades Básicas de Saúde (UBS) e Centros de Saúde, Unidades de Pronto Atendimento (UPAs 24h), unidades móveis (SAMU, Corpo de Bombeiros e ambulâncias) e demais serviços de emergência que não estejam na cobertura do Hospital Universitário.

APOIO

Para que a ação impacte minimamente aos pacientes da região, foi definido com o Hospital Universitário o retorno do atendimento das emergências Obstétricas e Ginecológicas, com porta aberta 24 horas para pacientes dos seguintes centros de saúdes acordados na territorialização: Agronômica, Costa da Lagoa, Costeira do Pirajubaé, Fazenda do Rio Tavares, Lagoa da Conceição, Morro das Pedras, Pântano do Sul, Ribeirão da Ilha, Rio Tavares, Alto Ribeirão, Armação, Caieira da Barra do Sul, Campeche, Canto da Lagoa, Saco Grande, Saco dos Limões, Trindade, Pantanal, Córrego Grande, Itacorubi, João Paulo e Tapera.

Ainda, a orientação é para as mulheres procurarem primeiramente o Centro de Saúde e/ou UPA 24h, mais próximo de sua residência, para casos como: necessidade de teste de gravidez, agendamento de ultrassonografia, esclarecimento de dúvidas de pré-natal, nódulo de mama, episódio isolado de sangramento, alteração de ritmo menstrual, queixas de bexiga baixa e/ou útero fora da vagina, sinais de infecção urinária não gestantes, corrimentos, coceiras e dor de baixo do ventre, ou avaliação da posição na fila de cirurgia.

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