CRIMES VIRTUAIS: CONHECER PARA SE PROTEGER AVALIA AÇÕES DE 2025 E PLANEJA EXPANSÃO PARA 2026

Programa do TJSC alcança mais de 6 mil estudantes e difunde combate à violência digital.

A coordenação do programa Conhecer para se Proteger reuniu-se nesta semana para fazer um balanço das ações realizadas ao longo de 2025 e definir o planejamento para o próximo ano. A iniciativa tem como foco a promoção do uso seguro e responsável da internet, diante do aumento de crimes virtuais que atingem, principalmente, crianças e jovens.

O programa é desenvolvido de forma integrada por três instituições: Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC), Polícia Civil e Secretaria de Estado da Educação, consolidando uma atuação conjunta na prevenção e no enfrentamento da violência no ambiente digital.

Resultados alcançados em 2025

Ao longo deste ano, o Conhecer para se Proteger atendeu 30 unidades escolares da rede pública estadual e uma unidade do Instituto Federal, alcançando diretamente 6.307 estudantes. Além disso, o programa participou de um seminário voltado a profissionais da área da saúde pública, ampliando o diálogo sobre proteção digital também para outros setores da sociedade.

As ações são articuladas pela Coordenadoria Estadual da Infância e da Juventude (Ceij), do TJSC, com apoio do Núcleo de Inteligência e Segurança Institucional (NIS).

Orientação e prevenção no ambiente digital

Voltado principalmente a estudantes do 1º e 2º anos do ensino médio, o programa promove palestras e rodas de conversa que abordam temas como os riscos da autoexposição nas redes sociais, a disseminação de conteúdos nocivos, as estratégias utilizadas por predadores virtuais e os mecanismos disponíveis para denúncia e proteção.

As atividades tiveram abrangência estadual, com ações realizadas em municípios estratégicos que sediam Delegacias Regionais da Polícia Civil e Delegacias de Proteção à Criança, ao Adolescente, à Mulher e ao Idoso, fortalecendo a atuação integrada entre prevenção e segurança pública.

Atuação integrada e reconhecimento social

Para a desembargadora Rosane Portella Wolff, coordenadora da Ceij, o programa consolida o papel do Judiciário na defesa dos direitos das crianças e adolescentes. “Com dedicação e compromisso, consolidamos o programa e reforçamos a atuação do Judiciário na promoção e defesa dos direitos de crianças e adolescentes”, destacou.

Recebida com grande interesse pela sociedade, a iniciativa marca uma atuação inédita entre instituições públicas em Santa Catarina, ao integrar Judiciário, Segurança Pública e Educação em uma estratégia comum de prevenção aos crimes virtuais e de proteção da infância e da juventude.

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