
A Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc) recebe, nesta terça-feira, uma das mais relevantes doações culturais de sua história. A coleção, intitulada “Coletânea Desterro”, reúne 400 obras diretamente relacionadas à antiga Desterro, atual Florianópolis.
O que compõe a Coletânea
O acervo contempla materiais produzidos por cartógrafos, pintores, fotógrafos, escritores e navegadores, além de registros feitos por moradores e visitantes da Ilha de Santa Catarina entre o século XVII e o início do século XX.
O material traz relatos, ilustrações, documentos, aquarelas, pinturas e gravuras que retratam a formação social, cultural e urbanística da cidade ao longo de mais de trezentos anos.
Boa parte dessas peças foi adquirida fora do Brasil, o que reforça o caráter raro da coleção.
Reconhecimento à doadora
A responsável pela doação, Marli Cristina Scomazzon, será homenageada durante uma solenidade na Presidência da Alesc em reconhecimento a sua notável contribuição para a valorização da memória catarinense.
Segundo ela, a escolha da Assembleia como depositária se deve ao compromisso institucional com a preservação da memória, evidenciado pelo trabalho do Ateliê de Conservação e Restauro e pela equipe técnica da Gerência Cultural.
O Centro de Memória da Alesc também participará do processo e ficará responsável pela catalogação e digitalização dos documentos históricos.
Acesso público e preservação histórica
Após a organização e digitalização do acervo, a coleção será colocada à disposição para pesquisa pública, permitindo que estudantes, historiadores e pesquisadores tenham acesso a registros que abrangem mais de três séculos de história de Florianópolis.
Reforço ao patrimônio cultural catarinense
Com a chegada da Coletânea Desterro, a Alesc fortalece ainda mais seu acervo cultural, incorporando um conjunto raro e essencial para compreender a evolução histórica da capital catarinense — desde o período colonial até o início do século XX.













