
O lançamento da Cartilha sobre o Diagnóstico Tardio do Autismo marcou a reunião da Comissão dos Direitos da Pessoa com Deficiência nesta quarta-feira, durante o programa Alesc Itinerante, em Mafra.
A iniciativa está diretamente alinhada à Lei Estadual nº 18.972/2024, proposta pelo presidente da comissão, deputado Dr. Vicente Caropreso (PSDB), e busca esclarecer, informar e conscientizar a sociedade sobre os direitos de pessoas que só receberam o diagnóstico de autismo na vida adulta ou na terceira idade.
Diagnóstico que transforma vidas
“São ações de acolhimento, atendimento multiprofissional e promoção de políticas públicas voltadas à população que, por anos, teve suas demandas invisibilizadas”, destacou Dr. Vicente Caropreso.
O parlamentar enfatizou que a cartilha pretende “levar luz para a vida de adultos autistas e seus familiares”, muitos dos quais passaram décadas sem entender suas dificuldades.
“Passar anos sem um diagnóstico pode significar uma vida de incompreensão, autocrítica e isolamento. O autismo não se limita à infância. O diagnóstico tardio oferece respostas e qualidade de vida”, afirmou o deputado.
Lei 18.972/2024: foco também nos adultos e idosos
A nova legislação sancionada pelo Governo do Estado altera as diretrizes da Política Estadual de Proteção dos Direitos da Pessoa com TEA. Entre os avanços, estão:
• Incentivo ao diagnóstico tardio de autismo em adultos e idosos;
• Atendimento multiprofissional para pessoas com TEA;
• Acesso facilitado a medicamentos e nutrientes;
• Promoção da atenção integral às necessidades de saúde.
Cartilha como instrumento de inclusão
A cartilha lançada em Mafra será distribuída em diferentes municípios catarinenses e servirá como ferramenta de orientação para famílias, profissionais de saúde, educadores e gestores públicos.
Mais do que um informativo, o material representa um passo importante para incluir adultos autistas nas políticas públicas de saúde, assistência social e cidadania.