ALESC: AUDIÊNCIA EM CHAPECÓ DISCUTE PRESENÇA DE ATLETAS DE FORA EM COMPETIÇÕES DA FESPORTE

O deputado Mauro de Nadal (MDB), da Comissão de |Esportes e Lazer da Alesc vai presidir a audiência em Chapecó.

A Comissão de Esportes e Lazer da Assembleia Legislativa promove, nesta sexta-feira, uma audiência pública em Chapecó para debater a participação de atletas de fora de Santa Catarina em competições organizadas pela Fundação Catarinense de Esporte (Fesporte). O encontro, solicitado pelo deputado Mauro De Nadal (MDB), será realizado às 9h, na Associação de Câmaras do Oeste de Santa Catarina (Acamosc).

Questionamento sobre valorização dos catarinenses

Segundo o propositor, a intenção é ouvir atletas, dirigentes e entidades esportivas do estado sobre o modelo atual, que permite a presença de competidores não registrados em Santa Catarina. De Nadal afirma que essa prática desestimula o esporte de base local.
“É comum atletas de fora competirem, levarem os troféus e irem embora. Isso prejudica jovens que treinam diariamente e até mesmo quem depende de bolsas municipais ligadas ao desempenho em competições como os Jasc”, ressaltou o deputado.

Participação ampla no debate

Representantes da Fesporte, do Conselho de Esportes de SC, secretários municipais de esporte, atletas e entidades esportivas confirmaram presença. Esta será a segunda audiência sobre o tema — a primeira ocorreu em maio, em Florianópolis.

Como funciona hoje

As regras da Fesporte permitem que municípios inscrevam atletas de fora em diversas modalidades.
Dois atletas externos: basquete, bolão 16 e 23, futebol, futsal, handebol, punhobol e vôlei de quadra.
Um atleta externo: atletismo, judô, natação, ciclismo, boxe, karatê, triatlo, xadrez, entre outros.

Alteração no vôlei de praia

Em abril, a Assembleia aprovou a lei 19.295/25, também de autoria de Mauro De Nadal, restringindo a participação de atletas vinculados a entidades nacionais ou internacionais sem sede em SC em competições de vôlei de praia da Fesporte. A medida busca valorizar os atletas locais e equilibrar a disputa em eventos financiados com recursos dos catarinenses.

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