A Secretaria de Estado da Saúde (SES), em parceria com a Secretaria de Estado da Educação (SED) e a Secretaria Municipal de Saúde de Florianópolis, realizou nesta sexta-feira uma ação de controle químico contra o mosquito Aedes aegypti no Instituto Estadual de Educação (IEE), no Centro da capital. Ao todo, 89 salas de aula receberam a aplicação de inseticida pela técnica de Borrifação Residual Intradomiciliar (BRI).
A medida integra o conjunto de ações de reforço ao enfrentamento das arboviroses, especialmente neste período do ano marcado por chuvas mais frequentes e aumento das temperaturas — fatores que favorecem a proliferação do mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya.
O que é a Borrifação Residual Intradomiciliar (BRI)
A BRI é uma técnica de controle químico que utiliza inseticida de ação prolongada aplicado nas paredes internas de ambientes com grande circulação de pessoas.
Após a aplicação, o produto forma uma película protetora ativa por até quatro meses, capaz de eliminar mosquitos adultos que pousam sobre as superfícies tratadas.
Segundo a Diretoria de Vigilância Epidemiológica (DIVE), o método tem como objetivo reduzir rapidamente a população de mosquitos adultos, ajudando a interromper ou evitar a transmissão viral, em complemento às ações já realizadas pelos municípios.
“A SES vem estimulando o uso da BRI pelas equipes municipais, e para isso, iniciou um processo de aplicação nas suas estruturas físicas, assim como adquiriu 100 bombas para auxiliar os municípios na execução desta atividade. Além disso, a DIVE tem promovido uma ampla mobilização para capacitar as equipes técnicas das 17 Gerências Regionais de Saúde e dos municípios”, explicou João Augusto Fuck, diretor da DIVE.
Ações já realizadas e próximos passos
A BRI já foi aplicada nas dependências dos prédios da SES, do Batalhão da Polícia Militar, no Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC) em Florianópolis, assim como em mais de 1.200 prédios em Santa Catarina. Nos próximos meses, outros locais devem receber a aplicação, pelas equipes estaduais ou municipais.
A SES reforça que o controle do Aedes aegypti é uma responsabilidade compartilhada, que envolve várias ações, e a participação da população é essencial para impedir a proliferação do mosquito. Pequenas atitudes no cotidiano são determinantes para evitar novos focos e proteger a saúde de todos. Por isso, a necessidade de eliminar ou adequar recipientes que possam acumular água, e seguir atenta a possíveis criadouros em casa e nos arredores.














