
A Polícia Militar de Santa Catarina (PMSC), por meio do Comando de Polícia Militar Ambiental (CPMA), deflagrou nesta quarta-feira a Operação “Digitale Jagd”, expressão alemã que significa Caçada Virtual. A ação foi realizada em parceria com o Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) e o Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco).
A operação teve como foco o combate à caça ilegal e aos crimes contra a fauna silvestre em diversas regiões do estado.
Denúncia anônima deu início às investigações
As apurações começaram a partir de uma denúncia anônima, que indicava a existência de um grupo virtual voltado à organização de caçadas ilegais.
Com base nos levantamentos do CPMA, o Judiciário expediu mandados de busca e apreensão que foram cumpridos simultaneamente em nove municípios catarinenses.
Durante o cumprimento dos 18 mandados, as equipes realizaram seis prisões em flagrante e lavraram dez autos de infração ambiental.
Foram apreendidos armas de fogo, mais de 3,9 mil munições, celulares, além de 34 aves silvestres mantidas ilegalmente em cativeiro e diversos instrumentos usados na caça.
Segundo a Polícia Militar Ambiental, o resultado reflete o alto nível de planejamento e coordenação entre os órgãos envolvidos.
Ação integrada em nove cidades
As ordens judiciais foram executadas em Blumenau, Pomerode, Indaial, Rio dos Cedros, Corupá, Ibirama, Rio Negrinho, Lontras e Laurentino.
Participaram da operação 52 integrantes do Gaeco, 75 policiais militares e nove bombeiros militares, totalizando 136 agentes mobilizados.
De acordo com o CPMA, o objetivo da operação é coibir a caça ilegal, punir os responsáveis e reforçar a proteção da fauna silvestre catarinense.
A corporação reforça que denúncias anônimas podem ser feitas pelos canais oficiais da PMSC, contribuindo para novas ações de fiscalização.













