HOMEM É PRESO EM FLAGRANTE APÓS AMEAÇAR EX-COMPANHEIRA DENTRO DO FÓRUM DE CURITIBANOS

A mulher aguardava audiência quando foi surpreendida pelo agressor.

Um homem foi preso em flagrante na tarde desta quinta-feira no corredor do Fórum da comarca de Curitibanos, após ameaçar sua ex-companheira. A vítima aguardava para ser ouvida pelo juízo da Vara Criminal em dois processos nos quais figura como parte ofendida, quando foi surpreendida pelo acusado.

Histórico de violência e reincidência

De acordo com informações da unidade, o homem já respondia a outras ações penais por ameaças e agressões cometidas no contexto de violência doméstica e familiar.

Em um dos processos, consta que, em outubro de 2022, ele teria ameaçado a mulher com um facão durante uma discussão sobre a guarda da filha do casal. Em outro caso, registrado em março de 2024, o agressor teria ido ao local de trabalho da vítima — novamente portando um facão — e feito ameaças de morte.

Condenação anterior e atuação do Judiciário

Além dos novos casos, o réu já havia sido condenado por lesão corporal contra a mesma vítima. O laudo pericial confirmou as agressões. Na sentença, o magistrado ressaltou que, mesmo diante de eventuais reaproximações entre as partes, a gravidade dos fatos e os indícios de violência não podem ser ignorados.

O juiz destacou ainda que o papel do Judiciário é garantir a integridade física e emocional da mulher, atuando de forma firme diante de situações de risco.

Ação rápida e encaminhamento à polícia

Após o novo episódio, policiais militares foram acionados imediatamente e efetuaram a prisão em flagrante do agressor. Ele foi conduzido à Delegacia de Polícia para os procedimentos legais cabíveis.

Rede de proteção e orientação às vítimas

O Poder Judiciário catarinense reforça que casos de violência doméstica são tratados com prioridade e que as vítimas podem buscar apoio por meio da rede de proteção à mulher, incluindo o pedido de medidas protetivas de urgência previstas na Lei Maria da Penha.

Canais de denúncia e acolhimento também estão disponíveis para quem vivencia ou presencia situações de violência — entre eles o 190 (Polícia Militar) e o 180 (Central de Atendimento à Mulher).

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor, digite seu comentário
Por favor, informe seu nome