ASSEMBLEIA LEGISLATIVA CELEBRA 70 ANOS DO CENTRO EDUCACIONAL MENINO JESUS DE FLORIANÓPOLIS

Sessão solene reconhece tradição e compromisso com a formação cidadã. (FOTO: Lucas Diniz/Agência AL)

A Assembleia Legislativa celebrou, na noite de ontem, os 70 anos de história do Centro Educacional Menino Jesus (CEMJ), de Florianópolis.
A homenagem, proposta pelo deputado Mário Motta (PSD), lotou o Auditório Deputada Antonieta de Barros, reunindo docentes, estudantes, familiares e convidados em uma noite de reconhecimento à educação.

Educação que transforma vidas

Para o deputado Mário Motta, valorizar o CEMJ é valorizar o papel da educação na transformação da sociedade.

“Costumo dizer que a educação não muda o mundo, muda as pessoas — e as pessoas mudam o mundo”, afirmou o parlamentar.

Ele destacou que o Menino Jesus é referência em ensino e sensibilidade educacional em Santa Catarina.

“Começou como uma escola católica infantil e fundamental, pertencente às Irmãs Franciscanas de São José, em Angelina. Desde 1958, em Florianópolis, é uma instituição modelo e muito querida”, completou.

Compromisso com a formação humana e ética

A diretora-geral do CEMJ, irmã Marli Schlindwein, agradeceu o reconhecimento e ressaltou que o prêmio reforça a missão da escola.

“Esta homenagem é um incentivo para seguirmos trilhando o caminho da educação de referência em Santa Catarina. Reforça nosso compromisso de continuar formando cidadãos éticos, responsáveis e amorosos”, destacou.

Hoje, a rede conta com mais de dois mil alunos, sendo 1.600 apenas na sede de Florianópolis.

“Já passaram por nós três gerações”, lembrou a irmã Marli.

Além da instituição, a Assembleia também homenageou as professoras Lucyane Lemos Pereira e Lenir Bernadete Kamers, pelo trabalho dedicado à educação.

Da pequena escola ao colégio referência

O Centro Educacional Menino Jesus nasceu em 15 de outubro de 1955, quando as Irmãs Franciscanas de São José, vindas de Angelina, abriram uma casa no centro de Florianópolis.
Com apenas 11 alunos no início, a escola cresceu rapidamente — no ano seguinte, já eram 88 estudantes.
Conhecido por décadas como “Coleginho”, o nome CEMJ se consolidou em 1998, nas comemorações do cinquentenário.

A congregação responsável pela escola foi fundada pela Madre Alphonsa Kuborn, em 1867, na Alemanha. As irmãs migraram para a Holanda em 1875 e chegaram ao Brasil em 1926, estabelecendo-se inicialmente em Angelina (SC).

Mais que ensino: atuação social e cultural

Além do ensino regular — do berçário ao 9º ano —, o CEMJ se destaca por iniciativas sociais, culturais e artísticas que aproximam escola, famílias e comunidade. Entre os principais projetos estão:
• Associação de Pais e Professores (APP) — criada em 1973;
• Escola de Pais — ativa entre 1975 e 1995, retomada em 2006 e 2007;
• Festa Junina — tradição desde 1968, considerada a grande confraternização anual;
• Jornal Amigão — lançado em 1972, hoje transformado na Revista do CEMJ;
• Atividades Opcionais — implantadas em 1999, com mais de 30 opções extracurriculares.

Educação com base no método Montessori

Desde 1973, o CEMJ adota oficialmente o Sistema Montessori de Educação, embora já aplicasse seus princípios desde a fundação.
A escola é filiada à Unesco, à American Montessori Society (AMS) e à Organização Montessori do Brasil (OMB), da qual é sócia-fundadora.

Tradição, inovação e valores

Com sete décadas de história, o CEMJ se mantém fiel ao seu propósito de educar com amor, ética e responsabilidade social, formando gerações que levam os valores franciscanos para além da sala de aula.

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor, digite seu comentário
Por favor, informe seu nome