ALESC: PROJETO DE LEI MIRA CPF DE BRIGÕES E PROTEGE CLUBES EM SANTA CATARINA

Proposta do deputado Mário Motta (PSD) pune torcedores envolvidos em brigas e destina multas a ações de segurança e promoção do esporte.

Para reforçar a segurança e preservar o ambiente familiar nos eventos esportivos, o deputado estadual Mário Motta (PSD) protocolou na Assembleia Legislativa um Projeto de Lei que transfere a responsabilização diretamente ao CPF de quem participa de brigas relacionadas a competições esportivas — dentro ou fora de estádios, ginásios e arredores em Santa Catarina. A ideia é desonerar clubes e organizadores e coibir episódios de violência.

“Os eventos esportivos devem ser momentos de alegria e integração. Este projeto pune exemplarmente o CPF dos envolvidos nas confusões, e não o CNPJ dos clubes, torcidas ou associações. Hoje, na maioria dos casos, os verdadeiros responsáveis acabam ficando impunes”, defende Mário Motta.

O que o PL prevê

Responsabilização individual para quem participar de brigas generalizadas vinculadas a eventos esportivos (dentro ou fora das instalações).
Sanções que podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente, conforme a gravidade e o histórico do infrator.

Penalidades previstas
Multa: de R$ 1.000 a R$ 10.000 por infração, com correção pelo IPCA (ou índice equivalente).

Em caso de reincidência, a multa é em dobro.

Impedimento de benefícios: suspensão por até 5 anos do direito de receber benefícios sociais e fiscais de programas gerenciados pelo Estado (auxílios e incentivos).

Critérios de aplicação

Um regulamento definirá os critérios para fixação das multas e do impedimento, considerando gravidade do ato, reincidência e circunstâncias atenuantes ou agravantes.

Responsabilidades adicionais

O pagamento da multa não isenta o infrator de responsabilidades cíveis e criminais.

Para onde vai o dinheiro

Os valores arrecadados com as multas serão destinados a fundos e programas estaduais de:
Segurança pública
Prevenção à violência
Promoção do esporte

Próximos passos na Alesc

O projeto segue para análise das comissões temáticas, onde poderá receber emendas, e depois vai a plenário.

“Frequento estádios e sei que 99% dos torcedores são do bem. Não podemos permitir que uma minoria faça todos sofrerem. Queremos que os infratores sejam realmente punidos, para servir de exemplo e evitar a repetição desses casos em Santa Catarina”, conclui o parlamentar.

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