Com foco no fortalecimento do turismo interno e na integração regional durante a temporada de inverno, o governador Jorginho Mello anunciou ontem, a ampliação das rotas comerciais da companhia aérea GOL em Santa Catarina. As novidades incluem voos diretos de Chapecó para Florianópolis e de Correia Pinto, na Serra catarinense, para o aeroporto de Congonhas, em São Paulo.
É mais uma prova de que todos os investimentos que estamos fazendo nos aeroportos de Santa Catarina trazem muito resultado. O Aeroporto Regional da Serra catarinense agora volta a estar conectado com São Paulo, algo que nunca deveria ter deixado de acontecer, mas que felizmente conseguimos consertar aqui com esse importante anúncio. E Chapecó passa a ter mais uma opção de voo para Florianópolis, uma região que precisava desse reforço e agora passa a contar com mais uma linha operando e fazendo essa conexão das duas pontas do nosso estado, de Leste a Oeste”, afirma o governador Jorginho Mello.
Os novos trechos, previstos para iniciar ainda neste segundo semestre, atendem antigas reivindicações locais e colocam a GOL operando em cinco aeroportos do estado. O anúncio foi feito na Casa d’Agronômica com a presença da vice-governadora Marilisa Boehm, do secretário de Portos, Aeroportos e Ferrovias (Spaf), Beto Martins, e representantes da companhia aérea.
“Um segundo voo de Chapecó para Florianópolis sempre foi uma das principais reivindicações do Oeste catarinense e agora a GOL vai ser uma opção para os usuários. Em Correia Pinto, a empresa chega para ocupar um espaço importante, para atender a uma região que precisava de um novo voo e vai conectar a nossa Serra catarinense com um dos principais aeroportos do país”, argumenta o secretário de Portos, Aeroportos e Ferrovias (Spaf), Beto Martins.
CHAPECÓ TERÁ TRÊS VOOS PARA A CAPITAL
Chapecó, no Oeste, já conta com voos regulares para os aeroportos paulistas de Guarulhos e Congonhas. Agora, passará a oferecer também três voos semanais para Florianópolis, facilitando o deslocamento interno entre duas regiões estratégicas do estado, especialmente para quem precisa viajar a trabalho ou turismo.
Já a Serra catarinense — um dos principais destinos turísticos de inverno — volta a ter ligação aérea direta com São Paulo. A rota Correia Pinto–Congonhas será operada também com três frequências por semana. A base, recém-integrada à malha da GOL, fortalece o acesso a um dos principais cartões-postais do estado.
“O lançamento desses três voos semanais entre Chapecó e Florianópolis, e de Correia Pinto para Congonhas, operados pela GOL, representa um avanço significativo no governo Jorginho Mello. Essa nova malha aérea não só facilita o deslocamento interno no estado, conectando o Oeste e a Serra à capital, mas também nos liga a um dos principais hubs nacionais, Congonhas. Isso potencializa o turismo em todas as regiões, tornando nossas belezas naturais, cultura e oportunidades de negócios ainda mais acessíveis para visitantes de todo o Brasil, principalmente nessa estação inverno,” afirma a secretária Catiane Seif.
“Agradecemos imensamente ao Governo de Santa Catarina pela confiança na Companhia. Temos a convicção de que tanto a abertura da nova base doméstica da GOL, em Correia Pinto, quanto a nova rota interestadual Chapecó-Florianópolis impulsionarão ainda mais o turismo e os negócios neste importante estado sulista”, acrescenta Renata Fonseca, Chief Legal Officer (CLO) e diretora executiva de Relações Governamentais e Institucionais da GOL.
O início das vendas de bilhetes para as duas rotas está previsto para o fim de julho. Os voos em Chapecó começarão em 2 de outubro e em Correia Pinto em 27 de novembro.
As ações do Estado com melhorias e obras nos aeroportos públicos, os incentivos fiscais sobre o querosene de aviação, são alguns dos fatores que têm contribuído para o crescimento do setor aéreo em Santa Catarina. O movimento de passageiros internacionais cresceu 700% nos últimos três anos, com o terceiro maior movimento do país, e o índice de passageiros/per capita chegou a 1,1, enquanto o índice nacional é de 0,47 passageiros/per capita.
